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Conselho da Nobreza do Principado de Mesolcina e Ducado de Alvito
Usos heráldicos dos Cavaleiros da Fidelíssima Ordem Militar do Preciosíssimo Sangue de N. S. Jesus Cristo
A Suprema e Fidelíssima Ordem Militar do Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo, também chamada de Ordem do Redentor, ou ainda, de Ordem da Redenção, é uma Ordem de Cavalaria Dinástica, pertencente ao Patrimônio Heráldico da Casa Principesca de Trivulzio-Galli, criada com o objetivo de manter vivo o Patrimônio daquela outra, Aprovada pelo Papa Paulo V em 17 de abril de 1608, e Fundada 25 de maio de 1608 pelo Duque de Mantova, Vicenzo I Gonzaga, e que, após a morte sem herdeiros, em 1708, de Carlos III (Ferdinando Carlo) di Gonzaga-Nevers, foi incorporada ao Patrimônio Heráldico da Casa Principesca de Trivulzio-Galli, como Dinastia Herdeira dos Direitos Hereditários dos Gonzaga di Castel Goffredo.
Seus Cavaleiros, juntamente com os da Insigne Ordem de São Miguel Arcanjo, são chamados de Cavaleiros de Sua Alteza o Príncipe, e possuem numerosos Privilégios Heráldicos. Vale-se lembrar que o Colar desta grande Ordem pode ser usado tanto sozinho ao redor do escudo, como em conjunto com outras Ordens que o Cavaleiro possua, desde que o Colar da Ordem permaneça em posição preferencial em relação a qualquer um dos demais.
São os usos e costumes heráldicos dos Cavaleiros da Ordem da Redenção:
Quanto ao uso dos laços no Colar:


Existe uma antiga tradição na Ordem [que pode ser vista nas pinturas dos brasões dos Cavaleiros no Palácio Ducal (Regia) de Mantova] em que os Cavaleiros prendam o Colar da Ordem ao Chefe do escudo por meio de laços de fita vermelho. Desta forma, o Colar da Ordem pode ser usado tanto com os laços, como sem eles.
Quanto ao uso da Cruz abaixo do escudo:


Por antiga tradição, após a criação da Ordem Militar da Imaculada Conceição, em 1623, surge o costume de que os Cavaleiros da Redenção fossem, antes de sua Investidura nesta Ordem, aceitos como Cavaleiros na da Imaculada Conceição. Assim surge o costume de que os Cavaleiros pudessem fazer uso de uma Cruz maltesa azul, filetada d'ouro, atrás do escudo, por ser esta a Cruz da Ordem Militar da Imaculada Conceição. Desta forma, heraldicamente, o escudo pode ou não, conter a Cruz, conforme a vontade do Cavaleiro.
Quanto ao uso do Colar ou da fita:


Há ainda a possibilidade dos Cavaleiros de Sua Alteza o Príncipe substituírem o Colar da Ordem em seus brasões pela fita vermelha da Ordem, e pendente dela a o Medalhão do Preciosíssimo Sangue. Tal uso heráldico apenas pode ser feito desde que a fita da Ordem seja a única condecoração usada no escudo, ou seja, não se pode substituir o Colar da Ordem pela fita caso se use outra condecoração no conjunto.
Tal possibilidade heráldica existe, mas é extremamente incomum que seja feita.
Quanto ao uso da Liga:

Uma das peças heráldicas mais características das Ordens de Sua Alteza o Príncipe é a Liga vermelha, filetada, tachada e fivelada de ouro, com o lema da Santa Liga PULCHER IN PACE, FORTIS IN BELLO, que aos Cavaleiros de Sua Alteza o Príncipe, é facultada o uso junto do Colar da Ordem. Tal Liga não pode ser usada só, mas sempre junto do Colar.
Quanto ao uso do Manto heráldico:

Os Cavaleiros das Ordens de Sua Alteza o Príncipe podem fazer uso do manto heráldico das Ordens atrás de seu escudo, desde que seja utilizado o Colar da Ordem no mesmo. O Manto da Ordem do Redentor é vermelho (e nesse caso, não deve-se confundir o vermelho com o carmim da Ordem de São Miguel), forrado de arminhos, recoberto por bordados da chama, do cadinho com as barras de ouro e das letras D.P., todos em ouro. O Manto possui ainda franjas douradas e cordéis de ouro, e deve ser timbrado pela coroa pessoal do Cavaleiro.
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